Muito se fala sobre jovem aprendiz, especialmente na transição quando se está na adolescência. Mas, explicar o quanto isso é relevante a quem ainda mal sabe o que é o mercado de trabalho pode ser um desafio.
Entretanto, é preciso compreender e ir se desenvolvendo profissionalmente para não pecar no futuro. Então, quem está ingressando do zero, este artigo do 123 Empregos pode ser muito útil para alcançar uma fase importante da jornada laboral como jovem aprendiz.
O jovem aprendiz desenvolve as formações técnicas
O programa é pensado para jovens com idade de 14 até 24 anos que desejam ter oportunidades que vão além de trabalhos comuns. Praticar na empresa é muito mais efetivo, já que os coloca dentro de rotinas de responsabilidades, conhecimentos comportamentais e corporativos. Há também que se incluir as formações teóricas aplicadas por um instituto. Dessa forma, os jovens aprendem o manuseio de ferramentas úteis e ganham a oportunidade da prática.
Tal assistência difere das demais, pois se adaptar com tranquilidade. Isso porque sua posição inclui as faixas etárias inexperientes no mercado de trabalho, desenvolvendo suas potencialidades.
Nesse sentido, instrui-se com conhecimento e habilidade para a realização de boas ações. Isso possibilita a formação dos profissionais habilitados para atuar e permanecer no mercado.
O programa abre portas
Indiferente da idade ao ingressar no programa, a ideia é expandir o intelecto do contratado. Esse é o início do avanço enquanto trabalhador. Dessa forma, é uma oportunidade excelente para começar a carreira. Mesmo novato e imaturo, o participante sempre tem vivências e ideias inéditas. Assim, quando se troca ideias com os outros colaboradores da empresa, há uma construção e crescimento.
O restante é com o contratado. Quem se destaca tem grandes chances de ser efetivado quando tiver idade e condições. Logo, essas limitações contratuais de dois anos, no máximo, é apenas parte da burocracia que pode ser contornada.
Quem pode ser jovem aprendiz?
Apesar de a idade ser um fator determinante para a inscrição nesse modelo, existem outras formalidades importantes a serem consideradas. Uma delas, está na formação educacional do aspirante, ele deve estar matriculado nos anos finais do ensino médio ou já ter concluído essa etapa. Assim, o projeto contribui para a redução da evasão escolar, mantendo a frequência nas responsabilidades estudantis antes de tudo. De acordo com um levantamento feito pela plataforma Juventude, Educação e Trabalho, em 2021, 39,1% dos brasileiros abandonam a escola para trabalhar, dentre os motivos, estão: a pressão imposta pelos pais ou iniciativa própria para ajudar a família.
Mesmo essa rotina dupla exigindo mais energias, ainda é possível mantê-la de maneira saudável. Afinal, para contribuir com a dedicação à instituição de ensino, esse modelo conta com algumas especificidades a favor do estudante. Por exemplo, a carga horária reduzida, segundo a lei n°10.097/2000, de quatro horas diárias e 20h semanais, até seis horas por dia e 30h por semana.
Para ajudar na desenvoltura do interessado, Roberta deixa dica de como conciliar os estudos com o ofício: “de acordo com as regras do programa, o horário de prestatividade deve ser diferente do escolar. Ou seja, para quem ainda está na sala de aula, alterar o seu cronograma pode ser uma opção. Assim, se você estuda de manhã, a sua atividade deve estar prevista para o horário noturno ou ao contrário”, aconselha.
Outro ponto relevante a ser esclarecido é a não exigência de uma experiência anterior, indo contra ao pensamento de muitos, ela não é necessária para alcançar esse ofício, pois todos precisam começar por algum lugar. No entanto, não aparecer despreparado pode eleger algumas vantagens no instante da seleção. “O empregador tem liberdade para escolher o perfil para ser o seu parceiro. Entretanto, práticas discriminatórias são constitucionalmente vedadas. Então, ele só deve atender às regras, como, por exemplo, a idade, escolaridade, etc. Porém, os pretendentes com vontade de contribuir e agregar, naturalmente fazem parte dessa preferência”, alerta a especialista do Saber.
Quais são os direitos de um aprendiz?
Existem vários cargos diferentes no meio empresarial. Assim, a desinformação acaba atrapalhando a compreensão das diferenças. O jovem aprendiz mesmo com restrições, ainda tem condições e direitos, como: semelhança se comparada com as condições da CLT:
- Carga horária reduzida;
- Salário-mínimo compatível com o mercado;
- Vale-transporte;
- Férias;
- 13° salário;
- Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No entanto, quanto à legislação, esta prevê também diversos incentivos fiscais, que tornam o benefício mais equilibrado:
- Contribuição para FGTS de somente 2%;
- Não se paga o aviso prévio remunerado;
- Não se paga multa rescisória;
Ainda assim, a empresa deve prezar pelo conforto do aprendiz e quanto a isso, em alguns casos, eles estão expressamente proibidos de atuar e fazer:
- Hora extra – Ficar um tempinho a mais organizando ou terminando uma tarefa é proibido por lei, pois ultrapassa a carga-horária;
- Trocar de aprendizagem teórica por prática – Não se pode também trocar a teoria que se tem na função para colocar o jovem em práticas pesadas.
Portanto, se você está na idade de ser um jovem aprendiz, busque pelas empresas que oferecem esse tipo de programa e comece sua carreira o quanto antes. O 123 Empregos pode te auxiliar dando dicas e sugestões para que você se saia bem e conquiste seu espaço no mercado de trabalho.