Fiz uma entrevista de emprego e não me ligaram: o que fiz de errado?

As pessoas que participam de um processo seletivo e não são chamadas frequentemente se perguntam: o que elas podem ter feito de errado? Por que não ligaram de volta? Quais erros são cometidos em uma entrevista de emprego? Se o currículo estará bem estruturado ou se as referências estarão fornecendo boas opiniões, qual o problema?

Diversas organizações e consultorias de RH não costumam comunicar o resultado do processo seletivo aos candidatos que dele fizeram parte. Mas, o que se busca com este artigo é apontar os possíveis erros que os candidatos podem cometer ao conseguir uma entrevista de emprego e não conseguir a vaga.

Razões para os recrutadores não ligarem para os candidatos

Vários especialistas concordam que estes são os quatro pontos mais importantes para os quais os candidatos não são chamados após uma entrevista de emprego:

  1. Os requisitos da oferta não foram atendidos – O candidato deve atender aos requisitos, caso contrário, é melhor não se inscrever.
  2. Um currículo mal escrito – Se o seu currículo estiver faltando informações, mal estruturado ou confuso, o recrutador provavelmente não prestará atenção.
  3. Informações de contato incorretas ou desatualizadas no currículo – As referências podem parecer informações insignificantes, mas para os recrutadores elas são relevantes, pois são essas pessoas que falarão de você como profissional.
  4. Você não respondeu ao questionário solicitado pela empresa – Se durante o processo de seleção eles pedirem para você preencher um questionário, revise as perguntas com calma e não responda se não souber a resposta.

Erros mais comuns na entrevista de emprego

A seguir, está uma lista dos erros mais comuns a serem evitados antes de uma entrevista:

  • Não chegar a tempo para a entrevista;
  • Não se vestir adequadamente;
  • Mentir sobre as funções de sua posição. Coloque responsabilidades, funções ou conquistas que você não teve;
  • Não saber quais são seus pontos fortes no trabalho;
  • Não saber quais são seus pontos fracos no trabalho, ou pior, confundi-los com seus pontos fortes;
  • Fingir. Tentar ser alguém que você não é;
  • Não saber nada sobre a empresa de onde te ligaram. É importante ter informações prévias sobre a empresa;
  • Não ser claro sobre salário ou remuneração. É importante estar atento ao mercado e ao salário exigido pelo perfil das pessoas;
  • Dar respostas sem argumentos, de forma fechada e contundente;
  • Não saber controlar seus nervos. Você deve demonstrar segurança suficiente em sua experiência ao conduzir uma entrevista.

O que não deve constar em um currículo?

São erros que comumente se repetem na hora de montar um currículo e que podem fazer com que desistam da chamada e da próxima contratação:

  • Postar uma foto cortada da webcam ou de uma festa;
  • O currículo é muito longo. Ele deve ter no máximo 2 páginas;
  • Indique um nível de idiomas que você não possui. Este é um erro muito comum e também é facilmente detectável;
  • Incluir todos os cargos ocupados desde a adolescência;
  • As informações de preenchimento farão com que o candidato pareça ruim;
  • Colocar qualquer pessoa como referência profissional.

Melhorar as opções

Para potencializar as oportunidades de receber uma ligação após a entrevista de emprego, é importante:

  • Revisar o currículo;
  • Adicionar uma foto profissional (opcional);
  • Analisar detalhadamente a oferta;
  • Continuar o treinamento;
  • Anexar as cartas de recomendação;
  • Analisar os perfis dos colegas;
  • Assumir o cargo de recrutador.

Os profissionais não devem esquecer que o currículo é sempre uma ferramenta para iniciar um processo seletivo. Esse conteúdo deve cativar os recrutadores. Portanto, fique atento a todos os detalhes que citamos no antes, durante e depois da entrevista. Assim, caso não receba a ligação para seguir no processo seletivo, tenha ciência de onde está o erro.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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