A eficácia das redes sociais na procura de emprego

Cada vez menos pessoas dependem das redes sociais para conseguir um emprego. Estudos constataram que 77% dos profissionais estão enviando seu currículo para uma oferta publicada na web. No entanto, 64% dos contatados por estes meios acabaram por não conseguir o emprego.

As redes sociais evoluíram e hoje funcionam como uma espécie de vitrine frente ao mercado de trabalho. Por meio delas, os profissionais podem conhecer melhor as empresas, construir uma marca pessoal e ampliar o networking. No entanto, alguns especialistas em questões de recrutamento apontam que o uso dessas plataformas para procurar empregos está atingindo seu pico. No último ano, a quantidade de candidatos que usaram esses aplicativos para procurar trabalho mal cresceu, simultaneamente, em que diminuíram as empresas que os usam para contratar profissionais.

Menos uso das redes sociais para esses fins

Embora o nível de interação nas redes sociais no campo profissional seja alto, o ritmo de crescimento está diminuindo. Conforme a investigação, os candidatos não acreditam que essas sejam a alavanca definitiva para acessar uma posição.

Portanto, 45% dos usuários as usam sempre que estão procurando emprego, mas os 55% restantes nunca os usam ou o fazem esporadicamente. Além disso, 91% de pessoas que já foram pesquisadas, ​​possuem pelo menos uma conta em alguma rede social.

O número de usuários que não possuem perfil online aumentou bastante, sendo Facebook, YouTube, Instagram e Google+ os mais utilizados. Entre as razões mais influentes para estar presente na Internet continuam a possibilidade de comunicar com amigos e familiares (66%) e manter-se a par da atualidade (57%).

Há também aspectos relacionados ao campo profissional. No entanto, é um dos argumentos que mais diminuiu, passando de 69% para 40%. Portais de empregos, empresas de recrutamento e sites de empresas são as três plataformas mais consultadas pelos profissionais ao acessar uma vaga.

As redes sociais são relegadas para o quarto lugar. Especificamente, oito em cada dez usuários os usam para procurar trabalho. Ano passado, 77% dos profissionais enviaram currículo para uma oferta divulgada em redes sociais. No entanto, 64% dos contatados por estes meios acabaram por não conseguir o emprego. Nesse sentido, a maioria acredita que LinkedIn, Facebook e Google+ são os mais indicados para procurar emprego.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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