Cinco mentiras que candidatos colocam no currículo e suas consequências

Mentir no currículo sobre experiência de trabalho e habilidades tornou-se comum. Muitas dessas mentiras podem parecer comuns, inocentes e até mesmo assumidas pelas próprias empresas. Então, por que não mentir se é o que todo mundo faz?

Muitos candidatos acreditam que se apresentarem um currículo totalmente fiel à realidade, estarão jogando em desvantagem em relação aos demais, que terão mentido no currículo. No entanto, vale a pena o risco? O 123 Empregos te contará a verdade.

Cinco mentiras que candidatos colocam no currículo

Quando a empresa descobre o que o candidato fez, ele pode ser descartado automaticamente. Nesse caso, a mentira afetará diretamente a reputação do indivíduo, já que gerentes de recursos humanos e agências de recrutamento compartilham esse tipo de informação entre si.

Se a verdade for revelada depois que a pessoa já foi contratada, as consequências vão depender da gravidade da mentira, bem como os argumentos que foram usados ​​para isso. A empresa pode até entrar com uma reclamação na Justiça do Trabalho se considerar que algum dos argumentos usados ​​para conseguir a vaga é essencial para o cargo, por exemplo.

Por outro lado, também acontece que os juízes consideram o trabalho realizado desde a contratação. Em alguns casos, o trabalhador consegue se safar por alcançar metas durante o período em que enganou seus superiores.

Lembre-se, acima de tudo, que a melhor carta de apresentação é a honestidade, embora não faça mal que você conheça as cinco mentiras mais comuns usadas pelos candidatos. Assim, sabendo, você evitará cair na tentação de colocar no seu.

1.Experiência

Colocar a experiência de trabalho o mais alinhada possível com os requisitos listados na oferta de emprego.

2.Exagerar as funções dos trabalhos anteriores

Ou seja, isso acontece quando se acrescenta mais responsabilidades ao seu currículo do que assumiu em empregos anteriores. Fique atento, pois essa é uma mentira fácil para o recrutador detectar, já que, durante a entrevista, ele sempre tenta aprofundar os objetivos e conquistas alcançadas em um cargo.

3.Nível de estudos

Preencher as lacunas com um diploma universitário ou de pós-graduação é um grande erro. Antes de incluir qualquer informação falsa, ou não verificável sobre sua educação em seu currículo, lembre-se de que os recrutadores têm recursos para verificar essas informações.

4.Línguas

Subir o nível de intermediário para fluente não será de muita utilidade quando tiver que justificar com um diploma. Ademais, pode ser que se tenha que enfrentar uma conversa em inglês onde as deficiências serão rapidamente detectadas.

5.Empresas em que nunca trabalhou

Inventar empregos, ou, às vezes, até empresas fictícias para dizer que já faliram é um grande erro, já que é fácil descobrir a verdade.  Tenha cuidado, porque se você for pego, não há muito o que fazer para se justificar.

Não se esqueça que antes de “enfeitar” seu currículo para aumentar suas chances no mercado de trabalho, é melhor pensar em outras opções para causar uma boa impressão. Por exemplo, ir direto ao ponto em sua apresentação, destacando o que você pode destacar: cursos de especialização, colaborações pontuais e, acima de tudo, suas habilidades pessoais (organização, proatividade, capacidade de aprendizado, etc.)

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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