Mês da Consciência Negra: o racismo ainda é crescente como maneira de discriminação em empresas

É um fato: pesquisas mostram que hoje em dia dentro das empresas ainda impera o racismo como a maior maneira de discriminação entre seus colaboradores. O Mês da Consciência Negra serve para relembrar a importância do tema ter um repasse e debate até sua total erradicação.

Algumas pesquisas apontam para um dado alarmante, seja dentro do Mês da Consciência Negra ou não: a questão de o racismo ser uma das principais fontes de discriminação nas instituições de todo o país. Mesmo depois de lutar tanto, a conquista do posicionamento do trabalhador de não ser diminuído pelo tom da pele parece não chegar ao fim. E é sobre isso que o 123 Empregos falará a respeito.

Mês da Consciência Negra e o racismo no trabalho

De acordo com levantamentos, as formas discriminatórias dentro das empresas têm os seguintes percentuais:

  • Racismo – 75%;
  • Opiniões políticas – 42%;
  • Aparência física – 37%.

Aproximadamente 82% dos colaboradores das empresas afirmaram já ter visto alguma situação com discriminação pelo tom de pele no ambiente de trabalho. Outra informação importante é que cerca de 63% dos funcionários das pesquisas disseram já ter sofrido com ao menos uma maneira de discriminação, não sendo somente o racismo.

No geral, a prática é feita primeiramente pelos colegas de trabalho e, em seguida, pelos gerentes diretos. Cabe ressaltar que o racismo é crime, seja aonde for, e para tal ação, aplicam-se penas que vão de reclusão até pagamento de multas.

Quando a prática acontece no ambiente de trabalho, quem atua é a Justiça do Trabalho, cumprindo a lei. Se comprovado o ato de racismo, são estabelecidas sanções e multas para a empresa que admite tal conduta, sendo definidas as indenizações. E essa conversa não deve acontecer apenas no Mês da Consciência Negra, como em todos os meses do ano.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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