Qual é a melhor forma de encontrar um trabalho com futuro?

A resposta para a pergunta “qual a melhor forma de encontrar um trabalho com futuro” é surpreendente: o melhor é parar de procurar emprego. Após a impressão inicial que isso pode soar, se parar para analisar, faz todo o sentido.

Afinal, diplomas e buscas incessantes para encontrar um trabalho são projetados para catapultar os profissionais diretamente para os altos escalões corporativos. Não é todo mundo que consegue, é cansativo, é humilhante e, dada a necessidade, ao invés de conseguir algo duradouro e interessante, o candidato aceita as “migalhas”.

Ademais, contratar uma pessoa em tempo integral é 30 a 40% mais caro. Não é de surpreender que as tendências de contratação de funcionários em regime de meio período e autônomos, tenham se tornado persistentes e crescentes. A chave não é procurar emprego, mas tornar-se a sua própria empresa, formar-se para agregar valor, fazer contatos e oferecer nossas habilidades em tempo parcial a diferentes empregadores. Não procure trabalho em uma empresa. Você é sua empresa agora.

O que um jovem precisa hoje para enfrentar o desafio de encontrar um trabalho com futuro?

É mais importante que os jovens tenham a mentalidade certa para enfrentar as quedas da economia, ao invés de pensar que precisam “conseguir um emprego”. Os graduados de hoje deveriam pensar “que trabalho posso fazer? Que valor posso agregar?”

Não é mais possível terceirizar desenvolvimento de carreira, segurança financeira ou estabilidade. Não há segurança no emprego, portanto, depender de um único empregador é bastante arriscado. Os graduados de hoje precisam estar preparados para assumir o controle de suas próprias carreiras e assumir a responsabilidade de criar sua própria rede de renda, estabilidade e desenvolvimento profissional.

Os profissionais mais velhos têm mais complicações. Como reciclar para competir?

Os profissionais de meia-idade geralmente estão mais bem posicionados para ter sucesso na carreira. Isso porque têm experiência e habilidades para oferecer ao mercado.

Na economia que estamos vivendo, o trabalho comumente é precário porque não há segurança no emprego. As empresas terceirizam regularmente e frequentemente, eliminam e automatizam trabalhos de tempo integral. A qualquer momento, o trabalho pode ser perdido. Por contar com apenas um empregador e um emprego, quem perde corre o risco de ficar sem sua renda. Se você ficar em seu único trabalho em tempo integral, sua renda é reduzida a zero.

Quando se é freelancer, a diferença é que se espera por isso. Ele sabe que os clientes vêm e vão, os projetos começam e terminam, e o trabalho tem épocas intensas e outras não. A outra diferença é que os freelancers têm portfólios de trabalho diversificados, o que significa que, quando os clientes entram e saem ou os projetos terminam, a receita pode cair, mas é improvável que chegue a zero.

Trabalhar toda a sua vida na mesma empresa acabou?

Trabalhar inteiramente para uma empresa é uma noção ultrapassada que não se aplica à força de trabalho de hoje. Um graduado atualmente pode esperar ter vários empregos ao longo de sua carreira, bem como períodos de trabalho freelancer.

Como vemos com a ascensão do freelancer, não é mais necessário trabalhar em um único escritório. A tecnologia tornou possível criar uma força de trabalho flexível e remota. Os empregadores podem explorar uma gama muito mais ampla de talentos, procurando fora de sua localização geográfica as habilidades de que precisam. Da mesma forma, os funcionários podem cada vez mais escolher onde preferem morar e trabalhar remotamente, talvez indo ao escritório alguns dias por mês ou escolhendo onde morar para minimizar o deslocamento até a empresa.

O futuro do trabalho será independente ou não?

O futuro do trabalho sempre incluirá o emprego em tempo integral, mas o freelancer continuará a crescer e se tornar uma forma de trabalho cada vez mais dominante. Ademais, encontrar um trabalho formal sempre será uma opção, mas trabalhar remotamente em diferentes locais aumentará em números consideráveis. As empresas precisarão de acesso a habilidades especializadas e experiência, e olharão além da geografia local.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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